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Como identificar laudos mal-feitos e os riscos jurídicos para o cliente

Postada em 05/12/2025 às 15:47:47

Como identificar laudos mal-feitos e os riscos jurídicos para o cliente

A avaliação imobiliária é um documento técnico que deve seguir padrões rígidos para garantir segurança financeira e jurídica ao cliente. No entanto, muitos laudos entregues no mercado apresentam erros graves, ausência de fundamentos estatísticos, falta de responsabilidade técnica e metodologias incompletas — colocando o cliente em risco direto.

Este guia apresenta sinais claros para identificar laudos mal elaborados e entender por que confiar apenas em avaliações completas e estruturadas conforme a NBR 14.653 é fundamental.

1. Falta de responsabilidade técnica (ART, RRT ou TRT)

Laudos sem emissão de:

  • ART — Anotação de Responsabilidade Técnica (CREA);
  • RRT — Registro de Responsabilidade Técnica (CAU);
  • TRT — Termo de Responsabilidade Técnica (CFT);

não possuem validade profissional. Sem esses documentos, ninguém se responsabiliza pelo conteúdo, tornando o laudo inválido em processos de financiamento, ITCMD, inventário ou litígios.

2. Ausência de metodologia estatística conforme a NBR 14.653

Laudos mal-feitos frequentemente ignoram toda a parte estatística exigida pela norma. Os principais sinais são:

  • ausência de gráficos de dispersão (Scatter Plot);
  • ausência de histogramas para análise de distribuição dos dados;
  • falta de análise de resíduos (Residual Analysis);
  • sem regressão linear simples ou múltipla;
  • ausência de ANOVA (Analysis of Variance);
  • não apresenta unidades amostrais utilizadas na modelagem;
  • não informa coeficientes — R, R², erro padrão, p-value;
  • não apresenta intervalo de confiança dos resultados;
  • não faz teste de significância das variáveis independentes.

Quando esses elementos estão ausentes, o laudo não segue o método científico e pode ser facilmente contestado por advogados, juízes e bancos.

3. Inexistência de memória de cálculo

Um laudo sério apresenta cálculos completos, rastreáveis e auditáveis. Laudos mal elaborados simplesmente exibem o valor final sem explicar:

  • como os comparativos foram ajustados;
  • quais ponderações foram aplicadas;
  • quais variáveis influenciaram o modelo;
  • como o valor final foi obtido matematicamente.

A ausência de memória de cálculo compromete totalmente a validade do documento.

4. Uso de comparativos inadequados

Erros comuns:

  • comparativos de outro bairro ou região;
  • padrões construtivos não equivalentes;
  • diferença intensa de área útil ou terreno;
  • anúncios desatualizados sem confirmação real;
  • preços fora do comportamento do mercado.

Esses erros podem gerar valores distorcidos que prejudicam o cliente em inventário, venda, financiamento ou litígio.

5. Falta de vistoria presencial

Laudos feitos sem vistoria são extremamente perigosos. Uma vistoria séria inclui:

  • registro fotográfico próprio;
  • medições e confrontação de áreas;
  • verificação de patologias construtivas;
  • análise de entorno e ruído urbano;
  • padrão de acabamento real.

Um laudo feito por fotos enviadas pelo cliente não tem valor técnico.

6. Falta de análise documental e da regularidade da edificação

Laudos incompletos ignoram a análise da documentação, mas isso é essencial. O laudo deve informar:

  • se a documentação está regular — matrícula, IPTU, ônus, averbações;
  • se a edificação está regular perante Prefeitura e RGI;
  • divergência de área construída x área registrada;
  • pendências que possam impedir financiamento, ITCMD ou venda.

Um laudo que não analisa a documentação deixa o cliente exposto a riscos sérios.

7. Falta de estrutura técnica e padrão profissional

Sinais comuns de laudo amador:

  • não apresenta índice ou divisão em capítulos;
  • textos genéricos sem personalização ao imóvel;
  • cópia descarada de outros laudos;
  • ausência de anexos fotográficos;
  • não apresenta mapas, croquis ou georreferenciamento.

Esses documentos são facilmente rejeitados por advogados, cartórios e bancos.

Principais riscos jurídicos para o cliente

Contratar um laudo mal elaborado pode gerar:

  • impugnação judicial em inventários, usucapião e divórcio;
  • pagamento incorreto de ITCMD (acima do devido);
  • recusa em financiamentos bancários;
  • acordos anulados por falta de validade técnica;
  • perdas patrimoniais expressivas;
  • litígios entre herdeiros e coproprietários.

Um laudo mal-feito não é apenas um problema técnico — é um risco jurídico real.

Como a BRJImóveis evita esses problemas

A BRJImóveis possui equipe multidisciplinar formada por:

  • Arquiteto — análises de projeto e regularidade;
  • Engenheiro — emissão de ART e responsabilidade técnica avançada;
  • Técnico em Edificações — vistoria completa e TRT;
  • Corretores avaliadores com CNAI — profundo conhecimento de mercado.

Nossos laudos sempre incluem:

  • responsabilidade técnica (ART, RRT, TRT);
  • vistoria presencial minuciosa;
  • verificação da documentação e da regularidade;
  • pesquisa de mercado real e auditável;
  • modelos estatísticos completos (R², p-value, ANOVA, resíduos);
  • gráficos de inferência estatística;
  • unidades amostrais descritas individualmente;
  • memória de cálculo totalmente rastreável.

Conclusão

Identificar um laudo mal-feito é essencial para evitar prejuízos e problemas jurídicos. Laudos sem metodologia, sem estatística, sem vistoria ou sem responsabilidade técnica devem ser rejeitados imediatamente. A BRJImóveis oferece segurança total, rigor técnico e conformidade com a NBR 14.653 para qualquer finalidade: judicial, fiscal, bancária ou patrimonial.

📞 Atendimento BRJImóveis: (21) 96514-9641
🌐 www.brjimoveis.com.br
✉️ elias@brjimoveis.com.br

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